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domingo, 6 de junho de 2010

A fraqueza mais forte


"Porque, [Cristo] ainda que foi crucificado por fraqueza, vive, contudo, pelo poder de Deus." (2 Coríntios 13:4).

A declaração de que Cristo foi crucificado em fraqueza não é entendida corretamente por muitos. Alguns pensam que aqui é dito que em Cristo havia fraqueza. É verdade que quando as epístolas aos coríntios foram escritas, e não é menos verdade hoje, a obra da cruz foi tratada com desprezo pela maior parte das pessoas e, portanto, considerada fraqueza da parte dAquele que afirmava ser o Filho de Deus.

Contudo, a fraqueza que veio à luz na cruz não é baseada em nenhuma característica de Cristo. Mesmo como Homem, Ele era santo e perfeito. Ele poderia ter vivido para sempre, pois, ao contrário de nós, não estava sujeito à sentença da morte. Para nos salvar, Ele Se humilhou e Se tornou obediente até à morte de cruz. Em nosso mundo visível, a morte é a suprema expressão de nossa fraqueza. Mas “a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” (1 Coríntios 1:25), mais forte que o diabo, pois o Senhor o derrotou por Sua morte (Hebreus 2:14).

A fraqueza visível na cruz foi assumida voluntariamente com o esplêndido propósito de glorificar a Deus através da salvação dos pecadores perdidos.

O relato de Mateus claramente mostra que o Senhor não morreu por causa da exaustão, da perda de sangue ou da tortura da crucificação, como era normal com as vítimas da cruz. Sua morte foi a proclamação de Seu supremo poder, no qual Ele podia derramar Sua vida para retomá-la. Esse poder também nos sustenta: “Porque, ainda que foi crucificado por fraqueza, vive, contudo, pelo poder de Deus. Porque nós também somos fracos nele, mas viveremos com ele pelo poder de Deus” (2 Coríntios 13:4).

(Extraído).

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